Primeira queda da SELIC desde 2020 e os impactos que isso gera na sua empresa

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O Banco Central do Brasil (BCB) surpreendeu parte do mercado anunciando a redução do índice em 0,50 ponto, saindo de 13,75% para 13,25%. Caracterizando a primeira queda da SELIC desde 2020. Desde março de 2021, o índice vem aumentando, chegando a 13,75% em agosto de 2022. Além disso, a taxa de 13,75% é o maior patamar atingido desde o final de 2016. 

 

A redução é a primeira realizada em três anos, porém já estava sendo aguardada pelo mercado e pelo governo federal. Apesar disso, a expectativa dos especialistas era que a redução seria de apenas 0,25 ponto. Porém, conforme a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, “A redução de 0,5 p.p. era aguardada por parte do mercado, mas a aposta maior era de uma queda de 0,25 p.p. Portanto, o Copom conseguiu surpreender grande parte dos analistas”, destacou.

 

Conforme o publicado pelo BCB, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que “O Copom avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,50%, mas considerou ser apropriado adotar ritmo de queda de 0,50 ponto percentual nesta reunião em função da melhora do quadro inflacionário, reforçando, no entanto, o firme objetivo de manter uma política monetária contracionista para a reancoragem das expectativas e a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante”, anunciou em seu comunicado à imprensa.

 

Desta forma, a mudança é impactante e otimista para o mercado, pois apresenta uma confiança na melhoria da situação econômica do país. Além disso, Vasconcelos ainda traz que “Apesar de ainda estar muito elevada, o ciclo de afrouxamento monetário deverá levar a Selic a 12% a.a. no final de 2023 e a 9,25% no final de 2024, conforme a Pesquisa Focus, realizada no final de julho/23, pelo Banco Central. Mas estas projeções poderão ser reduzidas em função do atual corte de 0,5 p.p.”

 

O que é a SELIC? 

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central e utilizada como referência para todas as outras taxas de juros no país. Seu objetivo principal é controlar a fauna. Quando a Selic aumenta, as concessões ficam mais caras, o que pode ajudar a conter a identidade. Por outro lado, quando a Selic diminui, os empréstimos tornam-se mais baratos, estimulando a economia.

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) é responsável por determinar a taxa Selic e se reúne a cada 45 dias para decidir sobre possíveis alterações. Nessa decisão, o Copom leva em consideração diversos fatores, como a influência, o crescimento econômico e a taxa de desemprego.

 

Embora a Selic seja uma ferramenta crucial para o Banco Central no controle da sobrevivência e no estímulo à economia, é importante destacar que não é a única à disposição da instituição. O Banco Central pode usar outros instrumentos, como a compra e venda de títulos públicos, para influenciar a economia.

 

Como é definida a Selic?

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. O Copom reúne a cada 45 dias para definir essa taxa, considerando fatores como sobrevivência, crescimento econômico, emprego e comportamento do mercado financeiro.

 

A taxa Selic é usada como instrumento de política monetária para controlar a sobrevivência. Quando ela está alta, torna-se mais caro pegar empréstimos, o que reduz a demanda por bens e serviços, ajudando a conter a sombra. Já quando a Selic está baixa, os créditos ficam mais baratos, estimulando a demanda por bens e serviços e, consequentemente, a reflexão.

 

A Selic impacta significativamente a economia brasileira, afetando a taxa de juros de empréstimos e financiamentos, bem como o valor do real em relação a outras moedas. É um instrumento importante para o Banco Central controlar a preservação e manter a estabilidade econômica do país.

Qual o impacto da taxa Selic nas empresas?

Como já vimos anteriormente, a Taxa Selic é a base para os juros que rondam o mercado. Assim, ela tem diversos impactos nas empresas, tanto nos custos de operação quanto nas decisões de investimento e financiamento. 

 

Veja abaixo, alguns dos impactos que a sua empresa acaba sofrendo com as oscilações da taxa: 

 

Custos de Empréstimos: ela afeta diretamente os juros de empréstimos e financiamentos que as empresas contratam junto a bancos e instituições financeiras. Desta forma, quando a Selic está alta, os juros tendem a ser mais elevados, o que aumenta os custos financeiros para as empresas. Por outro lado, quando a Selic está baixa, os juros tendem a ser menores, aliviando o peso das dívidas.

 

Investimentos e Expansão: com o ponto anterior, podemos entender que a taxa Selic também abre as decisões de investimento e expansão das empresas. Afinal, a sua oscilação traz impactos no caixa da empresa, assim quando ela está baixa, o custo de capital é reduzido, tornando-se mais atrativo realizar investimentos em novos projetos, modernização de equipamentos e expansão dos negócios. Em contrapartida, quando a Selic está alta, as empresas devem ser mais cautelosas ao realizar investimentos, devido ao aumento dos custos de financiamento.

 

Consumo e Demanda: quando estamos falando em um cenário geral do mercado, devemos falar sobre o impacto que ela causa no consumo das famílias e na demanda por produtos e serviços. Isto é, quando alta, faz com que as pessoas consumam menos, e quando está baixa, ela proporciona a possibilidade de consumo maior, pois os preços dos produtos e serviços estão mais acessíveis.

 

Valor de Mercado: há o aspecto que a empresa também pode sofrer influência com o valor de mercado que ela possui, ou seja, a taxa Selic também pode trazer mudanças no valor de mercado das empresas, especialmente aquelas com ações negociadas em bolsa de valores. Assim, quando a Selic está em alta, o investimento em títulos públicos é mais interessante do que em ações de empresa e vice-versa.

 

Câmbio: a taxa Selic pode afetar a taxa de câmbio do país, ou seja, no valor da moeda do país, logo isso tem impacto direto em empresas que importam ou exportam. Portanto, uma Selic mais alta pode levar a uma valorização da moeda local em relação a outras moedas, tornando mais baratos os produtos importados, mas dificultando a competitividade das exportações. Assim, o oposto acontece quando a Selic está baixa.

 

Em resumo, ela afeta o custo do crédito e do financiamento, assim, quando a taxa Selic sobe, o custo do crédito e do financiamento também sobe, o que torna mais difícil para as empresas  encontrarem formas de investir e crescer. Por outro lado, quando a taxa Selic cai, o custo do crédito e do financiamento também cai, o que torna mais fácil para as empresas investir e crescer.

O que acontece quando a taxa Selic cai?

A princípio, quando a taxa Selic é reduzida, os custos de crédito e financiamento também diminuem.

Assim, esse cenário permite que as empresas paguem menos juros em seus empréstimos e financiamentos, o que proporciona maior disponibilidade de capital para investimentos e expansão. 

Além disso, uma taxa Selic mais baixa pode estimular o consumo, uma vez que as pessoas têm maior poder de compra. Logo, esse impulso ao consumo pode beneficiar as empresas que comercializam bens e serviços voltados para os consumidores.

 

O que significa a queda da Selic?

A queda da Selic significa que o Banco Central está tentando estimular a economia, ou seja, estão querendo aquecer e movimentar todo o mercado. Desta forma, quando a taxa Selic cai, torna-se mais barato para as pessoas e as empresas tomarem empréstimos, o que pode estimular o consumo e os investimentos em todos os lados. Assim, isso irá resultar em um crescimento econômico.

Por que a taxa Selic afeta o crédito e o consumo das famílias e das empresas?

A taxa Selic afeta o consumo das famílias e empresas devido ao seu papel como taxa básica de juros da economia brasileira e sua influência na política monetária. Como a taxa de referência para todas as outras taxas de juros no país, qualquer mudança na Selic acaba sendo repassada para diversas operações financeiras, o que impacta diretamente o custo do crédito e, consequentemente, o comportamento de consumo e investimento.

 

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decide aumentar a taxa Selic, isso leva ao aumento das taxas de juros cobradas por bancos em empréstimos, financiamentos e cartões de crédito. Com juros mais altos, as famílias e empresas tendem a enfrentar custos maiores para se endividarem, o que pode levar a uma redução no consumo e nos investimentos, pois se torna menos atrativo contrair dívidas.

 

Por outro lado, quando o Copom decide reduzir a taxa Selic, as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras estão sujeitas a cair. Com juros mais baixos, as famílias e empresas encontram condições mais seguras para contratar crédito, o que pode estimular o consumo e os investimentos. O acesso mais fácil ao crédito pode encorajar as pessoas a adquirir bens e serviços, além de possibilitar que as empresas invistam em projetos de expansão e modernização.

Como você empresário pode aproveitar esse cenário?

Antes de mais nada, precisamos reforçar que apesar dos benefícios de uma taxa Selic baixa, o empresário também deve considerar outros fatores financeiros e estruturais, bem como avaliar os riscos e desafios específicos de seu setor de atuação antes de tomar decisões importantes para o negócio. Pois, após avaliar esses fatores, o empresário poderá aproveitar o cenário para:

 

  • Fazer financiamentos para expansão da empresa;
  • Buscar pelo refinanciamento de dívidas que a empresa possui; 
  • Buscar por investimentos; 
  • Aproveitar o momento para incentivar o consumo do seu público-alvo; 
  • Aproveitar para Investir em novos projetos;
  • Elaborar estratégias para ficar mais competitivo no mercado; entre outras.

 

Além disso, é essencial contar com uma gestão financeira eficiente para aproveitar ao máximo as oportunidades proporcionadas por esse cenário. Ou seja, o empresário precisa estar preparado e com entendimento de tudo o que acontece na sua empresa, de uma ponta a outra. Por isso, te convidamos a conhecer o Sistema Gold Card, ele te auxilia a fazer conciliações de cartões de crédito e débito, assim, possibilitando que você tenha um panorama de toda a suas vendas por estes meios de pagamento, possibilitando que você tome decisões com base sólida de informações.

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